Quando é dia
o alvo sustentáculo de São Paulo
refulge a existência númena
sem impor - com a exceção eventual
da aurora-crepúsculo -
a ditadura das cores
Quando não é dia
o céu da cidade enlouquece:
...do alto
de sua própria ignorância
lança às ruas de mijo velho
sua democracia cromática
Lanço à verdade:
é o branco
a realidade?
2 comentários:
Primeira vez que vejo a cidade de são paulo tão clara.
Gostei muito da sua descrição das cores, já tinha visto ela assim só não sabia traduzir e você fez isso muito bem meu pinguinzinhoo.
Bejuss
Né por nada não, véio... mas eu acho que mais pessoas precisam ver isso...
Lembrou até Saramago!
Lírica
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