- Haja treva! - ordenou o diabo.
Mas o mundo não entendeu, e as coisas não obedeceram. Houve só luz. Uma iluminação traumática; coisa que ressoou aguda e incisivamente. Uma devastação de cores, sombra, reflexo e dimensão; uma tempestade dançarina.
Leu uma segunda bíblia, que se propunha por aforismos, pouco pelo mito. "Entoarás louvores ao acaso", cantava um versículo.
Tentou o mergulho, mas a mitologia se sacudia dentro do casulo, e uma moça - que foi menina, depois homem barbudo, depois musa de cabelos penteados em tranças - insistia em ser perpétua (o delírio em formação).
Ah, as coisas só obedecem à luz.
10 comentários:
Oii, então você é o Victor??
Nossa gostei muito do seu conto no blog do marquinhos!
Você quer saber se eu escrevo, escrevo sim, mas não costumo escrever contos, minhas pequenas obras literárias são mais crônicas intimistas, ou poemas ..rs
Mas nada muito bom, acho que é bem meu, do meu jeito sabe rs..
Vou deixando o meu muito prazer!
Oi Victor,
Me perdoa, você comenta no meu blogger e eu aqui sem tempo nenhum pra ler o seu..
Maas vamos a sua resposta!
As meninas ainda não tiveram a luz que elas precisam ter, não sei qual luz..eu sei a que eu devo seguir, todos os dias. Busca constante? É o que me parece ter, e quero ter.
O sentigo ''beijomeliga'' te vejo no céu, julgaria um pouco legalista, e ao meu ver, escrevi com o sentido NÃO legalista, de aceitá-las da meneira que são e me aproximar delas. Na verdade, cito isso no começo da crônica, indiretamente.
Te Prometo, que o meu próximo cometário serão referente aos seus textos, pois algumas dúvidas já tenho em minha mente.
Um aceno saudoso!
Só degustei... mas adorei! Quero mais.
A moça foi tudo isso no decorrer de uma leitura? rs
Não sei se eu já te disse mas seus textos são muito bons (perdoe-me pela ausência de lisojarias literárias). Sempre gosto de passar por aqui de vez em quando e dar uma lida.
Houla companheiro Victor.
Serei breve e sucinto: a metamorfose na leitura. Linguagem aguçada beirando (levemente) o dicionaresco.
Gostei dessa ode ao acaso. Conseguiu expressar-se na brevidade, isso é uma conquista. Me fez lembrar da introdução no livro de Strindberg, "Inferno"... Fala da inversão que há na consciência coletiva em relação a alguns mitos, ou verdades (dos padrões religiosos). O que torna a obra fascinante.
E sobre o tema amoroso, sim, cartas marcadas. O incrível é que as pessoas não se cansam (principalmente os poetas, rs).
sempre haverá leitores, sofredores se me permites, que sofrerão com o autor, ou com o texto... e a vida prossegue.
Valeu pelos comentarios...
sempre unissonos.
Abraço
E com luz se desenha, com luz se desdenha e, sem luz, vemos o quanto estamos sós. Luz excessiva me incomoda.
"Uma devastação de cores, sombra, reflexo e dimensão; uma tempestade dançarina."
Eu adorei sua tempestade dançarina.
É você amigo do Matheus que vai dividir as vistas do Líbano por quem não esteve lá comigo também?
Muito prazer!
MALOCÁLIA - Poesia Maloqueirista e convidados
Dos trópicos urbanos, eis que surgem Maloqueiristas e agregados, miscigenando tendências, intervindo, provocando. Poetas da fala, corpo e mente, com participação de batucadores e engenheiros das frequências sonoras, interagindo com os transeuntes, no contra-fluxo da oralidade apoteótica. Mais um manifesto lançado ao vento, reunindo velhos-novos movimentos.
Time: Alexandre Souza, Aline Binns, Berimba de Jesus, Byra Dorneles, Caco Pontes, Cláudio Laureatti, Gabriel Nascimento, Gilberto Jet, Giovani Baffo, Humberto Fonseca, Inayara Samuel, Lucas Moreno, Pedro Tostes, Roberta Estrela D'alva,Rômulo Aléxis, Daniel Minchoni e Rui Mascarenhas.
Concepção e Direção: Caco Pontes
Produção: Vani Fátima
SESC Pompeia (SP)
Dia(s) 03/01, 25/01
14h30, 15h30 e 16h30
grande pequeno conto.
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