O fundo do mar é a capital
dos estados de espírito
a alvorada de um ruído grave e surdo
passa do lado de dentro
de dentro ou do lado de baixo
no mundo profundo criado
pelo isolamento de um headphone anti-ruído
ou pelo veículo de vidros herméticos
ou pelo quarto em comunhão com a madrugada
Não há escafandro que proteja contra os seres bioluminescentes
nem batiscafo que suporte a pressão do abismo
e nem a necessidade de qualquer uma dessas coisas
que nos protegem de nós mesmos
4 comentários:
gostei mt deste, colega victor. partilhamos a mesma ideia de poesia.
linkei-te na minha "casa".
bj
Demais...
De prima, caro Victor.
Continue...
Gostei!!! Poema interessante!!!
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