sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sonho #150109

Um passarinho me entregou um poema hoje, num cartãozinho impresso colorido, pequeno. Depois eu soube que eram da Sinhá, eram passarinhos treinados. Eu tava na A7MA com a Livia e mais uma amiga dela. A Livia queria ir embora. Eu fiquei chateado, ela olhava os quadros vagamente, os pés apontavam pra direções contrárias, mexiam-se com frequência, como o pescoço que se torcia guiado pelo olhar que respondia a qualquer estímulo que desviasse a atenção – um grito na rua, alguém que tropeçasse, um espirro

-corta-

pra uma vista aérea e vários meninos negros no mar, nadando até um estabelecimento (no lugar do asfalto da rua havia o mar). Mais à direita, um café chique com pessoas chiques (ricas ou velhas) que dispunham as mesas muito encostadas na parede, lutando pela pouca sombra da construção, fugindo do sol

eu em casa. Uns poetas mais velhos consertando alguma coisa no meu banheiro, acho que o cano da pia. Eles vieram me dar tchau depois, mas não podiam me cumprimentar porque suas mãos estavam cheias de graxa. Vestiam sobretudos e cachecóis, pareciam professores.

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