Faz alguns meses que a borboleta entrou no casulo e tá lá, hibernando, pulsando fraquinho. Em breve vai renascer uma lagartinha humilde, sem esplendor. Aos poucos vai tentando entender a natureza dessa evolução. Quer crer que a vida funciona em senóides e que daqui a alguns invernos retoma vôo. Por hora, se convence de que haverá um benefício nesse periodo sem asas – um tipo de liberdade dada pela limitação (entre um algarismo e outro há um precipício).
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