terça-feira, 21 de agosto de 2007

Balada Calada

Minha mente muda
em silêncio grita
cálida e aguda
lépida se agita

Mínima semente
terra e água morna
cresce de repente
planta que se forma

Folha que viceja
cada vez que chora
caule que entronca
broto que aflora

Logo se faz bruto
lança galhos fortes
larga o doce fruto
leva sua sorte

Árvore desnuda
vaga vai sem pressa
lenta então desfruta
rápido professa

Ouve se apressar
frio com fio de corte
fraco a sibilar
verbo de sua morte

Velha vida muda
morre pois calada
sólida e troncuda
ouve essa balada

Nenhum comentário: