terça-feira, 21 de agosto de 2007

O Guerreiro (soneto I, Morte e Queda)

Alma libertina de escudo inquebrantável
Legiões combatera, força inigualável
Grande guerreiro que demônios enfrentara
Mão sanguinária que espíritos libertara

Tropas que resurgem das trevas infernais
Lança faz-se inútil, diabos imortais
Soberano Tânatos do abismo chama
Morte e queda eterna àquele que não ama

Épica batalha à heróica insânia
Mágoa perene, lâmina entre lâmina
Condena-me à mais colérica e vil cizânia

Ossos e sentidos cegos, dano letal
Perfurado e rasagado, ferimento tal
Jorraste sangue em vão, guerreiro mortal

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