Invade o paladar matéria vil
Sangue e cinzas aliados a me sufocar
Aos olhos o breu, a falta de ar
Fraturas imoblizam-me ao chão frio
"Frigga, Frigga, venho só a ti clamar
Resignado tua cria deserta lhe suplica
Revela o que toda fria dor significa
Aquece meu coração, faz-o novamente pulsar
Sê mãe de teu filho mais indomável
Implorar-te-ei acima de tudo, sê amavel
Apieda-te de mim, vida recobra-me, desperta-me"
Respirar já posso, do negrume distingo a luz
Calor me compunge. Espada, espada, onde estás?
Vingança infernal e sangrenta hei de executar
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