Imerso em meias de água
a espuma de lã
salga
e caustica
o afã
daquela ordem-rotina
sola de areia
fenesce o agir girado
do ardor no andar
e floresce
o senhor do sorrir
do sentir e amar
à beirada
do infinito no mar
que dormita
e se soma
ao croma celeste
a carranca desiste
à firula e descanso
o realejo distante
e o cheiro pela janela
badejo à mesa
servido na própria panela
o sentir infante
de um feriado nacional
Um comentário:
Não imaginei que um abadejo, uma praia e um feriado pudessem fazer um efeito tão... nostálgico! Hahaha. Lindo! Adorei as metáforas! É bom saber que vc valoriza esses momentos pq pra mim e pra o seu pai eles são peciosos. Eu me delicio com o bom humor e a musicalidade de vocês (vc e Xande).
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