domingo, 16 de setembro de 2007

Ode ao Ledor

Eita afã de ser
falcione no bucho
do louco que me esquecer

vão é palavrear

minha adaga no peito
de quem não me ler

e vem gritar, pra
rasgar a vista
de todo olho cerrado

alumiar
a lâmina embainhada
largar ferrugem
na íris lavada

de nu luar
mais um chazinho
e o aplauso sonoro

do haver quem me faz
ser

Um comentário:

Anônimo disse...

Eita vontade de entender esse palavreado!
"Rasgar a vista do olho cerrado" é demais!
"Largar ferrugem na íris lavada de nu luar" é apoteoticamente poético!
Meu filho, vc vai longe!
Tô pasma...