Lê lento o vagar
Sobrancelhas em arco
e olhar de abajur
a mirar a lembrança
na janela em sépia
do dolorido desalento
chove às nove e choras
lânguida em teu lamento
arranco tuas pétalas
pra que explodas num novo florescer
bela
madura
A chuva passa
o azul perdura
e o céu renasce
Nenhum comentário:
Postar um comentário