terça-feira, 4 de setembro de 2007

Pétala

Lê lento o vagar
Sobrancelhas em arco
e olhar de abajur

a mirar a lembrança
na janela em sépia
do dolorido desalento

chove às nove e choras
lânguida em teu lamento

arranco tuas pétalas
pra que explodas num novo florescer

bela

madura

A chuva passa
o azul perdura
e o céu renasce

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