Épico foi o dia
em que o homem
atingiu a imortalidade:
a linguagem
faz caetanos e caeiros
viverem eternamente
É o jeitinho dos deuses:
Sempre faz-se a realidade
de forma
metafórica
Quando o homem entende
a demente realidade
como
a metáfora que é
homem-homo sapiente
4 comentários:
Me pergunto qual foi minha influência nesse poema...tanto pelo tema quanto pelo "Épico".
Sinto que o tema, por recorrente que tem sido, lhe causa pruridos literário-filosóficos...
Os deuses podem dar "jeitinhos", mas se Jung e Freud estavam certos, a cada metáfora(realidade interna ou imaginária) corresponde uma verdade além de nós... ainda que numa dimensão que o cognocível não perceba. Então talvez não seja de todo, sábio negá-la.
sinto que um crase no A de realidade daria um efeito interessante, já que o faz-se é a face à forma metafórica.
Imortalidade, que breve sonho humano...
humano, que breve sonho imortal...
o homo sapiente, metalinguistico por (sua) definicao. adorei, velho!
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