domingo, 29 de março de 2009

Semanário

No cume do edifício a tarde nasce morta
o dia não começa - continua
.......uma série de protocolos
enquanto os meses praticam o progresso passivo
e a alma assim se redime

6 comentários:

Rachel Souza disse...

Escrevi um semanário também.que coincidência,rapá.Tá lá no Café.

Heyk disse...

foi um fim esperado, victão.
mas começa e envereda bem, e lindo.

Mas o fim foi esperado.

Lã vamos nõs, meu gato.


a tarde nasce morta e os meses praticam progresso passivo... caraio

Leo Curcino disse...

curiosamente este texto nao tem ponto final. nao sei se foi intencional, mas ficou uma sensaçao de que algo vai acontecer depois do fato aqui narrado!

salve victao!

Lírica disse...

Cume- nascimento(início)- tarde- morte- continuum- passividade- remissão- fim sem ponto.
Caramba... Refém do tempo, vc fez um "trajeto rumo ao estado inorgânico" que foi de arrepiar. Ainda bem que deu uma redimida no final, mas ainda assim não sei em que sentido. Em que sentido? O heyk achou 'esperado', mas eu ainda estou entre esperado e desesperado.
Joe, em que sentido? Joe? Joooooooooooe!!!!!!!!!!!!!

Victor Meira disse...

Heyk,
negão, se o fim não for esperado, o semanário deixa de ser semanário. E eu fico mais mentiroso ainda. O progresso passivo é a redenção da alma madura e da alma acomodada - se ambas não forem a mesma (já que a maturidade exige resignação em relação à acomodação).

Leo,
a reticência é quase uma falsa promessa. Depois dela, o semanário recomeça.

Lírica,
é um desespero velho.

Bic Muller disse...

como diria fernando pessoa:
é o processo divino que faz existir a estrada..

sinto falta dos seus comentários sinceros no meu blog.
sinto falta mesmo