sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma Clava na Têmpora

Perdido, uma clava na têmpora, paulada sísmica
uma onomatopéia enorme no quadro

Toda a delícia dentro de um cubo impossível
sendo sombra, não indo embora
ficando, esparramando um perfume de encher a alma
explodindo a espontaneidade de uma galáxia que rompe o útero do nada-estelar

Me metendo uma paulada no espanto
um susto previsível, é verdade

Planando vida,
um ser destruidor

7 comentários:

Lírica disse...

Estou convencida da importância e necessidade das coisas complexas no aprimoramento do ser humano. Mas confesso que preciso ler mais umas tantas vezes esse post... Um susto personificado me espantou, de fato.

Camila S. disse...

Pow!

Leo Curcino disse...

eo! como eu me identifiquei com isso! porraaaaaaaada, velho. adorei de verdade.

Isaias de Faria disse...

victor, poema muito bom. o tipo de construção que vc usou me agrada muito. as palavras me pegam, não deixam escapar. belo poema mesmo.

Rachel Souza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo disse...

"um susto previsível, é verdade"
gostei...

Jonathan disse...

Que poema legal!!!!Adorei!!!