quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pincéis no béquer

O artista
e o cientista
amam a mesma moça
chamada eternidade

8 comentários:

aron disse...

po nego
gosto muito.
lembrou a ideia q to desenvolvendo de cara :D
goxtoso
bjunda negó

Lírica disse...

O que pensei poesia
e tratei com zelo e ardor
era pedante euforia
e seu fermento embolorou.
(Sou mera cientista melancólica)

tenorio disse...

Caro poeta! Esses versinhos já nasceram clássicos. É de uma simplicidade difícil de ser atingida. Sério mesmo, acho um achado dizer o simples assim. Muito bom.

Heyk disse...

rapaz,

tirando a genialidade da coisa,
digo, o cientista, por incrível que pareça lida melhor com a noção de temporalidade da obra, sabe? porque assiste a descontrução dos autores em vida e a reciclagem da ciência nos anos. Aí é mais tranquilo não ser eterno pra um cientista do que pra um artista.
Mas em outro foco, o da vida eterna de fato, dessa a ciência corre atrás mesmo.

Renata de Aragão Lopes disse...

E a quem amaria
a eternidade?

BRAVO!

Um abraço,
doce de lira

Marcantonio disse...

Só que essa moça é dissimulada,
se existe não se envaidece.
Quando o artista e o cientista
vão tocá-la,
desaparece.
O artista desiludido
ainda cria.
O cientista vai pra quermesse!


É o que penso ou dispenso
E me vou
deixando um abraço.

Renata disse...

sim, sim , sim!

Renata disse...

também a amo.