terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Triângulo

Há sempre duas sombras
velando o leito
sobre o qual eu deito
meu amor

6 comentários:

Tulio Malaspina disse...

Puta que pariu!
Certeiro, lindo!

Victor Meira disse...

Valeu, Tulio!
Cogitei no ônibus uma segunda forma pra ela assim:

Duas sombras velam o leito
onde deito meu amor


Fico em cima do muro, deixo coexistirem, haha.

Tenório disse...

Puta que pariu, parte 2.

Que belo poema. Dá vontade de ouvir música boa, depois que a gente o lê.

Agora, confesso que, ao deparar com a versão abaixo, gostei ainda mais.

Duas sombras velam o leito
onde deito meu amor

É a síntese perfeita, sem perder a força do anterior. Magistral.

Tenório

Anônimo disse...

Muito bom.
eu prefiro esta forma que vc postou... somente porque sugere persistência, continuidade( sempre), e não uma constatação momentânea.
Sublime.

Lírica

Anônimo disse...

proverbial.
viva a "poligonia"

marcos saad

Flá Perez (BláBlá) disse...

perfeito!

vou até commpartilhar.
bjbjbj