no âmago do pulsar
renasce pela janela
e vê o céu cinzento
salta
no acidentado chão do tempo
desliza
corre fadada
deixando rastro
caatinga rachada
paulatina
diminuta
quebra
areia de pedra
casca lascada
Vai ficando lenta
hesita
contorna
segue
até provocar sensação
tocar
os lábios de maracujá
e secar
na cicatriz
de um triste contraste
2 comentários:
Recebi teu comentário , fui verificar dai me deparei com estas pérolas poeticas ... há muito não lia nada assim tão majestoso , simples e delirante !
Parabéns e obrigado !
* retornarei outras vezes !
Esta eu já conhecia e é mto trite e linda! Parnasiana, mas tb romântica.
Postar um comentário