Lonjávago das latarses lexirretas
Aprochento-me folhenovo ao verbágizo
sorrilégre pelo ludítravo palavroso
municanônido de surtalezas lexicabulosas
chorancólico por latríjetas mentaletas
pensive segrelido e desmanonizado
a cabendóra recheia de aracnopastéis
taxalado de bobolhaçada patocrônica
entuprado de falaléxias poemaralhadas
imperado de desverbágizo pelo desmane
mirolhei-me desocrímido, arripalhido
inesperanto com idelácias mortílavas
subagicamente acospetei do durmonho
alegridente pela retoma manônica
palavrido de insadícias verbáquicas
e ousicais lexígenos delarmônicos
gosdoce é escrivagar livricamente
a ressobre do metalexo e da vidôrra
imajogando faléias a sentirilar-lhes
sólamo pelo atôndito da escrifazura
Um comentário:
gosdoce é escrivagar livricamente - foi a antítese mais sublime. Pois no poema enquanto história, o personagem sai das amarras da angústia ao tomar a liberdade de escrever o que quiser. Mas enquanto o autor que escreve, o poeta de verdade, a liberdade caminhava restrita à aglutinação de radicais; forma essa que domina os versos.
Mais autonomia a um significou menos independência a outro. Completo, ou melhor, Panléxito, de fato.
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